1° ATO CONTRA O AUMENTO DA PASSAGEM

cartaz

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O II Encontro Contra o Aumento das Passagens deliberou pela realização de seu primeiro ato contra o aumento na tarifa de ônibus, anunciado pela Associação Nacional das Empresas de Transporte Urbano (NTU) e denunciado em nota pública do MPL-Rio*.
Neste momento, as empresas se movem para empurrar goela abaixo da população mais um aumento nas passagens. Mas sabemos que no Rio de Janeiro os consórcios tem um monopólio de 20 anos, garantidos através dos editais de contratos com a Prefeitura. E independente do custeio real desse serviço, os reajustes foram garantidos nos editais de 2010, com crescimento anual. Nesse momento o aumento é mais que o o dobro que a inflação do diesel. E já aprofunda o absurdo do aumento anterior, quando agiram à revelia do relatório do TCM (Tribunal de Contas do Município), que concluiu que a tarifa deveria REDUZIR para R$2,50, como forma de equilibrar os contratos.

Enquanto os empresários seguem atacando a população piorando o transporte público tarifado e que exclui 37 milhões de pessoas, que seguem andando a pé, aumentam também a repressão para tentar neutralizar a organização e luta dos debaixo. O Estado e sua “segurança pública” seguem usando a sua política de encarceramento contra a população e atacam manifestantes. Os 23 indiciados da operação Firewall da DRCI (Delegacia de Repressão a Crimes de Informática) da Polícia Civil seguem sendo ameaçados e recentemente o Estado promoveu a perseguição de três deles, alegando não se submeterem ao interdido do habeas corpus, que quer impedir de participar de atividades públicas, tanto culturais quando políticas. Por conta disso, Elisa Quabros e Moa seguem perseguidas e Igor Mendes está preso. O mesmo ocorre com Caio e Fábio, que estão sendo acusados de homicídio doloso (planejado) do cinegrafista Santiago Andrade, quando se tratou de um claro acidente fruto da irresponsabilidade da polícia militar, que gerou os conflitos no ato contra o aumento em 6 de Fevereiro. E isso ainda com a absurda e racista prisão de Rafael Braga, que nem manifestante era, sendo o ÚNICO CONDENADO das Jornadas de Junho no Brasil, acusado de sua garrafa de Pinho Sol ser um explosivo, que lhe atestou, apesar disso, a inocência comprovada.

LOCAL: FETRANSPOR – Federação das Empresas de Transporte de Passageiros do Estado do Rio de Janeiro
Rua da Assembléia, 10. Perto, esquina da ALERJ

Aumento nunca mais!
Por uma vida sem catracas e sem prisões! Pelo fim das perseguições do Estado!
Liberdade aos presos!

*https://mplrio.wordpress.com/2014/11/13/fetranspor-anuncia-outro-aumento-na-passagem-de-onibus-ate-quando/

Uma resposta para “1° ATO CONTRA O AUMENTO DA PASSAGEM

  1. CONVOCATÓRIA: PRIMEIRO GRANDE ATO CONTRA A TARIFA!
    27 DEZEMBRO 2014 UM COMENTÁRIO
    atocontratarifa

    O prefeito Fernando Haddad já confirmou que a tarifa de ônibus em São Paulo vai aumentar no início de janeiro. O governador Geraldo Alckmin, por sua vez, afirmou que as passagens do Metrô e da CPTM devem subir junto. Movimentar-se pela cidade, algo pelo qual não deveríamos ter que pagar, agora vai custar R$ 3,50 – e pra quem pega metrô e ônibus, vai para R$ 5,45.

    Cada vez que a tarifa sobe, aumenta o número de pessoas excluídas do transporte coletivo. Com menos gente circulando, novos aumentos serão necessários, numa espiral que diminui cada vez mais o direito à cidade da população. Entre nós e a cidade (que nós mesmos fazemos funcionar!) existe uma catraca que cobra cada vez mais caro. É que para os de cima, ninguém tem que sair da periferia se não for para trabalhar ou – se tiver dinheiro – para consumir. Além disso, nos obrigam a pagar por ônibus lotados em linhas e trajetos sobre os quais nada decidimos.

    Por isso convocamos todas e todos para o 1º GRANDE ATO CONTRA A TARIFA, na sexta-feira (09/01), com concentração a partir das 17h em frente ao Teatro Municipal (próximo ao metrô Anhangabaú e do terminal Bandeira). Na mesma semana, na segunda-feira (05/01), realizaremos uma aula pública contra a tarifa em frente à prefeitura da cidade (se é que alguém ali ainda quer aprender alguma coisa).

    Como sempre, a prefeitura alega que o aumento é inferior à inflação do período. Mas um direito pode ser medido pela inflação? O direito de se locomover não deve ter preço. Transporte não é mercadoria!

    Cobrar pelo transporte – que deveria ser público de verdade – e ainda aumentar esse preço é uma escolha política pela exclusão de pessoas e em favor do lucro dos empresários de ônibus. Este aumento soa mais absurdo quando constatamos que uma auditoria acaba de provar que milhões foram desviados pelas empresas do transporte. Reduzir seu lucro exorbitante e cobrar o dinheiro roubado seria suficiente para manter o preço da tarifa ou até mesmo reduzi-la.

    O passe livre estudantil anunciado pela prefeitura é uma conquista da luta do povo, que foi às ruas em 2013. Mas não é Tarifa Zero! A medida ainda está longe do que é fundamental: enquanto o transporte continuar sendo tratado como mercadoria e enquanto houver tarifa e aumentos, haverá luta da população, se organizando e resistindo em cada canto da cidade!

    Não aceitaremos nenhum centavo a mais! Agora é de R$ 3 para baixo, até zerar!

    A luta segue até tarifa zero para TODAS E TODOS!

    CONTRA A TARIFA!

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